terça-feira, 23 de agosto de 2011

Acumulo lágrimas, ilusões e desafetos.



As suas palavras, noites em claro, pensamentos inteiramente destinados a você. Mais que meras lágrimas, meu próprio sangue, derramado por ti, apenas por pensar. Textos, linhas escritas sobre minha dor, meus sentimentos. Tempo perdido tentando te achar, em cada verso, em cada musica, só pra poder me completar, espantar a saudade, essa solidão. Lembrar, de lembranças que jamais existiram. Pensar, em como poderia ter sido se eu ao menos não tivesse sido tão boba. E mais uma vez chorar, chorar, chorar e chorar, só pra tentar afastar a dor de saber de toda a verdade. Verdade que desde o princípio estava aparente, porque nada que um dia eu planejei pra nos dois, o que eu sempre quis que saíssem dos seus lábios, se realizará. E mais uma vez se distrói, e o tempo se encarrega de transformar em cinzas, cinzas de tristeza e solidão, que nem ele próprio, à de curar.


Geovanna Baso

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